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Mota-Engil apresenta Novo Plano Estratégico “AMBIÇÃO 2.0”

26.11.2012

A Mota-Engil apresentou um Plano Estratégico em linha com os novos desafios que assentam na internacionalização como principal suporte ao crescimento e que se espera que permita ao Grupo, em 2015, superar os três mil milhões de euros de faturação. Concretizadas todas as etapas do trabalho promovido internamente de reflexão estratégica, a Mota-Engil apresentou o novo Plano Estratégico designado “Ambição 2.0”, que estará em vigor até ao exercício de 2015.

OS MOTIVOS QUE LEVARAM À EXECUÇÃO DE UM NOVO PLANO

Jorge Coelho justificou o desenvolvimento de um novo Plano Estratégico com “o cumprimento da grande maioria dos objetivos do Plano em vigor, a alteração da conjuntura económica com fortes reflexos nos mercados financeiros e a própria alteração do perfil da organização com o novo modelo organizacional recentemente implementado”. Jorge Coelho acrescentou que “só pensando o futuro atempadamente poderemos garantir que continuaremos a seguir uma estratégia adequada para dar resposta aos novos desafios”.

OS NOVOS DESAFIOSA atualização das orientações estratégicas promovidas através da execução do Plano “Ambição 2.0” procura endereçar os grandes desafios decorrentes da sua estratégia, nomeadamente:

1. Estabelecer uma política financeira única e global assente na sustentabilidade e criação de valor;2. Aprofundamento da internacionalização suportada no novo modelo organizacional;3. Consolidação das áreas de negócio “não construção” em cada região, na lógica da diversificação;4. Eficiência na Organização e excelência na gestão das pessoas.

OS PILARES ESTRATÉGICOS DO PLANO “AMBIÇÃO 2.0”

Relativamente aos pilares da estratégia, verificam-se no documento as seguintes orientações: I. Expansão internacional1. Expansão internacional nas regiões de atuação prioritárias: Espaço SADC, América Latina e Europa Central, promovendo o crescimento em cada país em que o Grupo marca presença como prioridade, retirando vantagens competitivas do conhecimento e experiência de atuação. 2. Crescimento orgânico em detrimento de aquisições, promovendo ações de prospeção em mercados periféricos e dentro das regiões definidas como estratégicas em que possamos beneficiar da escala atingida, com maior preponderância em África e América.  3. Replicar o modelo de negócio do Grupo em Portugal para cada mercado internacional à medida das oportunidades, potenciando o crescimento da atividade e da rentabilidade global em cada mercado.  4. Promover uma reflexão estratégica permanente em cada região de atuação prioritária alinhada com a holding de modo a ter capacidade de resposta para cada nova oportunidade.  II. Diversificação1. Manutenção e consolidação do portfólio atual da área de Ambiente e Serviços como processo de afirmação da liderança em todas as áreas em que o Grupo atua em Portugal. 2. Continuar a apoiar a Ascendi no seu processo de consolidação como operador global e gestor de concessões de transportes. 

3. Crescimento em cada região das áreas de negócio de Ambiente e Serviços, Energia, Mineração e de Concessões de Infraestruturas de Transportes, numa lógica de alargamento da cadeia de valor em cada mercado e de aumento da rentabilidade global à medida das oportunidades e da capacidade de financiamento em cada região.  4. Potenciar parcerias, quer de negócio, quer de capital, como forma de promover a dinamização do processo de diversificação e de reforço da capacidade financeira de crescimento internacional em cada uma das áreas de atuação prioritária.  III. Organização e capital humano 1. Consolidar o novo modelo organizacional como suporte ao desenvolvimento de uma estrutura com capacidade de resposta aos desafios de uma crescente internacionalização. 2. Modelo de gestão único e transversal ao Grupo, com a área financeira como responsável pela monitorização da performance e pelo processo de uniformização técnica e operacional dos processos de gestão e da avaliação da matriz de risco a estabelecer em conjunto e de forma adequada com os órgãos responsáveis por cada região.  3. Gestão de recursos humanos centralizada como suporte à universalização de modelose políticas, cabendo a cada região adaptar e costumizar os procedimentos em função das orientações da holding.  4. A aposta nas pessoas através de uma gestão de desenvolvimento de recursos humanos próxima e atuante no sentido de promover o talento, fomentar a meritocracia e assegurar a mobilidade geográfica e funcional de quadros como suporte fundamental no processo de expansão internacional.  METAS E ORIENTAÇÕES PARA 2015 Como resultado das orientações estratégicas aprovadas, surgem os objetivos que estabelecem um crescimento de 45% até 2015, suportados numa forte expansão internacional complementada com a diversificação em curso de diversas áreas de negócio em cada região, prevendo-se que a Mota-Engil possa atingir nesse ano um volume de negócios acima dos 3.150 milhões de euros e um EBITDA próximo dos 450 milhões de euros.Jorge Coelho deixou bem claro: “Queremos prosseguir a nossa estratégia de expansão internacional já que é o único caminho para atingirmos estas metas, sendo que estamos a estudar novos mercados, com o foco em África e na América Latina.” Portugal> Manutenção do atual portfólio enquanto Grupo diversificado> Ser líder nos setores em que atua como base para criação de escala para o processo de internacionalização dos vários segmentos > Colaborar com as restantes geografias no suporte técnico a novos mercados ou projetos  África> Alargar a atividade no âmbito regional ao espaço da SADC> Enfoque em projetos de dimensão para grupos multinacionais privados associados à mineração> Expandir a atividade em Angola, Moçambique e Malawi para áreas como Ambiente, Logística e Energia, enquanto suporte?à construção e gestão de infraestruturas  Europa Central > Manter uma posição de referência na Polónia enquanto mercado e plataforma regional> Analisar oportunidades de diversificação em segmentos da fileira da construção e conexos> Alargar a análise da atividade na região a mercados limítrofes, processo condicionado à rentabilidade e às garantias de financiamento  América Latina> Aumentar a atividade do Grupo em sintonia com o potencial económico da região> Consolidar a presença na região e avaliar novas oportunidades a partir dos mercados atuais> Infraestruturas (rodoviárias e ferroviárias) e trabalhos de mineração como os principais enfoques na atividade

O Plano Estratégico “Ambição 2.0” tem vindo a ser apresentado internamente aos diferentes níveis da organização através de reuniões e promoção de encontros no âmbito do programa “Entre Nós”, tendo a nível institucional o Grupo assegurado encontros com jornalistas e analistas financeiros, bem como reuniões com investidores em Lisboa, Nova Iorque, Londres, Paris e Cidade do Cabo.