Um percurso que nos orgulha, um legado que nos mobiliza para cada novo desafio, seguindo o exemplo das gerações anteriores que cruzaram oceanos e transformaram sonhos em realidade dos nossos clientes e parceiros, promovendo desenvolvimento sustentável, suportado numa visão de longo prazo e consolidado através da excelência a cada novo projeto, que reforçou a confiança na Marca Mota-Engil ao longo da sua história em mais de 50 países.

A nossa História
O nosso percurso

Em 29 de junho de 1946, Manuel António da Mota fundou, em Amarante,
a Mota & Companhia. Nesse mesmo mês e ano criou uma sucursal em Angola onde iniciou imediata e exclusivamente até ao ano de 1974, as suas atividades, primeiro na área de exploração e transformação de madeiras e depois, a partir de 1948, cumulativamente, na área de Construção e Obras Públicas.

Neste ano, foi adjudicada a execução do Aeroporto Internacional de Luanda, que se tornou assim a primeira grande obra a ser levada a cabo naquele país e que serviu de referência para a atividade da empresa nos anos seguintes.

A Engil, Sociedade de Engenharia Civil Lda. é fundada a 3 de setembro por Fernando José Saraiva e António Lopes de Almeida, tendo-se dedicado, no início da década de 50, ao setor da habitação. Em 1954, entrariam para a empresa novos sócios, nomeadamente Simões Cúcio e António Valadas Fernandes, tendo este ultimo assumido a liderança.

Com a celebração do contrato com a Siemens-Baunnion, a Engil adquiriu em exclusivo para Portugal os direitos de utilização do sistema patenteado de cofragens deslizantes Siemcrete, o que lhe permitiu executar, a partir desta data, inúmeras grandes obras de silos e chaminés. No quadro do alargamento das suas operações foi criada na cidade do Porto a delegação norte da empresa.

Início da atividade na Namíbia com a construção da barragem de Dreihuk e no Bophuthatswana com a construção do empreendimento Sun City e da estrada
Matooster – Bierkraal.

Com a adjudicação de uma pequena barragem – a Barragem de Lucefecit, no Alentejo – iniciou a sua atividade em Portugal.

Em 1977, a Mota & Companhia vence em Concurso Público Internacional, a Obra de Regularização do Baixo Mondego, considerada uma das maiores obras em Portugal realizadas no século XX.

A Mota & Companhia constituiu, em associação com o Governo de Angola, a Paviterra, uma parceria reveladora do compromisso de longo prazo da empresa com este país, onde marca presença desde a sua constituição em 1946.

Em 1982, com a adjudicação da obra rodoviária de N’Toum Cocobeach, a empresa inicia atividade no Gabão, alargando em 1983 a sua atividade para a Swazilândia com a construção da estrada Lonhlupheko – Lomahasha.

Pela sua dimensão e características técnicas, a construção da Barragem do Alto do Lindoso, em Portugal, é ainda hoje um marco na história das grandes obras que constam do portefólio.

Em Agosto de 1987, a Mota & Companhia transforma-se numa sociedade anónima com posterior dispersão de 12% do seu capital pelo público e admissão à Bolsa de Valores.
Em 1988, a Engil adquire a Sociedade de Empreitadas Adriano, a Gerco-Sociedade de Engenharia Eletrotécnica, SA em 1990 e a Ferrovias e Construções em 1991.

A entrada no Malawi surgiu em 1990, alargando posteriormente para Moçambique em 1991 e Cabo Verde em 1995, onde inicia atividade com a construção do aeroporto na cidade da Praia, países onde se mantém com uma crescente presença desde então.

A SUMA – Serviços Urbanos e Meio Ambiente foi constituída em 1994, tendo sido, desde o início da sua atividade, uma empresa pioneira nos serviços de recolha de resíduos e limpeza urbana, tendo sido a responsável pela prestação de serviços para a EXPO´98, que decorreu em Lisboa, e que permitiu demonstrar toda a capacidade da empresa e o seu quadro técnico que rapidamente assumiria uma posição de liderança em Portugal, e mais tarde com o alargamento a outros países em Africa e América Latina, bem como em Omã.

A Mota & Companhia foi acionista fundadora da Lusoponte, empresa constituída para se apresentar em concurso publico internacional para a concessão da travessia sobre o rio Tejo. Tendo saído vencedor do concurso com a melhor proposta económica, o Grupo desenvolveu a primeira PPP em Portugal, executando a construção da Ponte Vasco da Gama, a maior ponte então construída no continente europeu, uma obra que decorreu entre 1994 e 1998.

A Mota & Companhia aprovou em março o seu Plano Estratégico que define a internacionalização para a Europa Central e a aposta na diversificação das atividades. Foi dessa forma que a empresa entrou na Polónia em 1996, bem como na Hungria e República Checa.

Após trabalhos efetuados na Venezuela em 1978 e no Peru desde 1996, é assumida a aposta no mercado peruano através da aquisição da empresa local Translei. Num processo negocial claro e de sucesso, ainda antes da fusão, a Mota & Companhia e a Engil juntaram-se para a aquisição desta empresa peruana, a atuar exclusivamente na prestação de serviços de Engenharia relacionados com as áreas de movimentação de terras e trabalhos conexos para a exploração de concessões mineiras.

Atribuição em concurso público internacional da concessão norte à Aenor, participada da Mota & Companhia, e início da atividade da área das Concessões de Transportes, resultando com esta adjudicação o inicio do que seria a constituição de concessionário de infraestruturas de referência em Portugal.

A 23 de julho de 1999, empresas do universo da família Mota lançam uma Oferta Pública de Aquisição, sobre a totalidade do capital da Engil SGPS de que resultou, já no decorrer de 2000, a conclusão da aquisição, e dessa forma, a constituição do Grupo Mota-Engil, um líder em Portugal nos setores da Engenharia e Construção e no Ambiente, ficando a organização constituída sob a presidência de António Mota, alicerçada na Holding Mota-Engil SGPS.

A entrada no PSI 20, o principal índice bolsista em Portugal, permitiu ao Grupo obter ganhos de visibilidade, potencial de valorização, bem como de crescimento e de atração de investimento.

Em janeiro de 2007 o Grupo Mota-Engil adquiriu a Tertir, o principal operador portuário em Portugal, permitindo com esta transação a integração no seu portfólio das atividades portuárias e operação de infraestruturas logísticas, potenciando a intermodalidade e serviços complementares.

A entrada no México teve a curiosidade de, contrariamente aos restantes mercados, não ter surgido através da área de Engenharia e Construção, mas através da área das Concessões
de Transporte com a adjudicação da concessão rodoviária Perote-Xalapa, no Estado de Vera Cruz, um projeto que viria a ser considerado em 2013 pelo World Finance como melhor
projeto de transportes, constituindo um marco relevante da qualidade da Engenharia
do Grupo Mota-Engil.

No dia 29 de abril foi formalmente constituída a Ascendi, empresa que detinha os ativos concessionais e que consolidou a sua posição como segundo maior operador de Concessões em Portugal.

Foi apresentado em maio o Plano Estratégico “Ambição 2013” para o período 2009-2013, coincidindo com a constituição da Comissão Executiva e nomeação de Jorge Coelho para CEO.

No dia 18 de dezembro de 2009, mediante escritura pública no Porto, foi instituída a Fundação Manuel António da Mota. A missão da Fundação Manuel António da Mota consiste em contribuir para o desenvolvimento integrado das comunidades onde o Grupo Mota-Engil exerce a sua atividade, através da promoção, desenvolvimento e apoio a iniciativas de natureza social nos domínios da beneficência e solidariedade social, e de natureza cultural nos domínios da educação, saúde, ambiente, organização e apoio à atividade artística.

Com um crescimento da atividade na Europa Central ao longo de 15 anos, o Grupo Mota-Engil altera a designação da Mota-Engil Polska para “Mota-Engil Central Europe (MECE)”, centralizando na Polónia a gestão das empresas participadas nesta região.

O início do ano fica marcado pela alteração do modelo organizacional do Grupo Mota-Engil, o qual passa a ter uma matriz definida por regiões em detrimento do modelo anterior organizado por áreas de negócio. São assim definidas as quatro regiões de atuação prioritária: Portugal, Europa Central, África e América Latina. Em 2012 é apresentado o Plano Estratégico “Ambição 2.0” para o período 2013-2015.

Na sequência da entrada no Brasil, concretizada em 2010, e após um longo processo de análise de oportunidades de aquisição, é concretizada a entrada na Empresa Construtora Brasil (ECB), uma empresa sediada em Belo Horizonte e com um vasto currículo no setor das infraestruturas, passando desde então a ser o veículo de investimento do Grupo no mercado brasileiro, sendo o investimento mais relevante a aposta estratégica no setor de Oil & Gas onde a ECB é desde 2018 um player relevante neste segmento de atividade.

A Mota-Engil Africa concluiu a execução, no Malawi, de um novo canal ferroviário que ligaria as minas de Moatize ao corredor de Nacala, atravessando todo o território do Malawi, um projeto que foi à data, o maior projeto ferroviário nos últimos 50 anos no continente africano.

Com o intuito de reforçar o investimento no setor do ambiente, a Mota-Engil participou no processo de privatização da EGF, empresa líder em Portugal no tratamento e valorização de resíduos, tendo apresentado a melhor proposta entre competidores internacionais. Com a aquisição da EGF, o Grupo Mota-Engil passou a ter capacidade para atuar em toda a cadeia de valor da Gestão Integrada de Resíduos, e com forte potencial de internacionalização.

A Sociedade Generadora Fénix, participada da Mota-Engil Mexico, tornou-se o primeiro operador privado a produzir e a comercializar energia elétrica no México, aprofundando mais tarde a sua participação no mercado energético mexicano com o desenvolvimento de projetos relacionados com energias renováveis e centrais de ciclo combinado a gás.

Com a venda da Ascendi, a Mota-Engil deu continuidade à sua atividade enquanto concessionária de infraestruturas através da Lineas, a holding constituída para as participações em Portugal como a Lusoponte e Douro Interior, bem como para avaliar novos projetos concessionais na Europa, ficando as concessionárias participadas pelo Grupo na região da América Latina sob gestão da Mota-Engil Latam.

A construção de dois troços (seção 1 e 5) do projeto Tren Maya representam um marco na história da Mota-Engil México, pelo desafio de construir o maior projeto ferroviário da América Latina, o qual terá um impacto transformador para o desenvolvimento e coesão do território.

A Mota-Engil Nigeria venceu o maior contrato de sempre da sua história, para a construção de uma linha ferroviária Kano-Maradi, entre a Nigéria e o vizinho Níger, tendo a responsabilidade de execução da infraestrutura bem como do fornecimento do material circulante.

Em Maio, a CCCC, a quarta maior construtora a nível mundial, tornou-se acionista de referência com uma posição de 32,4% do capital social, tendo sido anunciado que esta entrada de capital de um novo acionista visa criar uma parceria estratégica e de longo prazo geradora de valor acrescentado para as duas entidades.

Em novembro, o Grupo apresentou o seu Plano Estratégico, designado “Building´26”, com objetivos de reforço da diversificação de atividades, introduzindo a Sustentabilidade no topo da agenda estratégica do Grupo.

A Mota-Engil assumiu a responsabilidade enquanto concessionário do Corredor Logístico do Lobito, um projeto em regime de concessão a 30 anos, e que visa reabilitar a infraestrutura e dinamizar de forma muito relevante o comercio internacional no continente africano, com conexão entre Angola e a RD Congo, com potencial de expansão para a Zâmbia.

A 1 de fevereiro, Carlos Mota Santos, até então Vice-CEO, assumiu o cargo de Chairman e CEO.

O Grupo Mota-Engil assumiu o seu lugar mais elevado na sua história no ranking da Indústria, ao integrar o lote das 15 maiores construtoras europeias, passando igualmente a marcar presença entre as dez maiores construtoras em África e na América Latina.